A Saga dos R$ 201,9 Milhões: Justiça Determina Exibição de Imagens em Caso de Aposta Não Registrada na Mega-Sena
A novela envolvendo a empresária Mara Núbia de Oliveira Hoffmann e a Lotérica São Bento, na Paraíba, ganhou um novo e importante capítulo. O juiz substituto do 2º grau, Inácio Jário Queiroz de Albuquerque, bateu o martelo e confirmou a decisão que obriga a loteria a exibir as imagens de suas câmeras de segurança do dia fatídico em que Mara acredita ter faturado nada menos que R$ 201,9 milhões na Mega-Sena. A decisão, proferida de forma monocrática, reacende a esperança da optometrista em comprovar sua versão dos fatos, já que o bilhete premiado, segundo ela, não foi devidamente registrado pela atendente da casa lotérica.
Para Mara Núbia, as filmagens são a chave para desvendar esse imbróglio milionário. Ela sustenta que as imagens podem comprovar o erro da funcionária da Lotérica São Bento ao não registrar sua aposta na Mega-Sena, substituindo-a por jogos da Quina e Lotofácil. A empresária alega ter percebido a falha antes mesmo do sorteio, mas o estrago já estava feito: o bilhete da Mega-Sena, com os números da sorte, não constava no sistema.
Apesar da vitória inicial de Mara na segunda instância, a batalha judicial ainda não chegou ao fim. A Lotérica São Bento tem o direito de recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), o que indica que essa história ainda terá muitos desdobramentos. Além disso, o magistrado Inácio Jário Queiroz de Albuquerque atendeu parcialmente a um pedido da lotérica, reduzindo o valor dos honorários advocatícios a serem pagos.
O imbróglio teve início no dia do sorteio da Mega-Sena, quando Mara Núbia realizou sua aposta. Contudo, ao receber o comprovante, percebeu que, em vez do seu jogo da Mega-Sena, constavam um jogo duplicado da Quina e um da Lotofácil. Ela afirma ter alertado a funcionária sobre o erro, mas a correção não foi feita a tempo. No dia seguinte ao sorteio, ao conferir os números, a surpresa e a frustração: sua combinação havia sido sorteada.
Em busca de respostas, Mara retornou à Lotérica São Bento e conversou com a gerente. Na ocasião, teve acesso às imagens das câmeras de segurança, que, segundo seu relato, confirmavam a sequência dos acontecimentos e o erro da funcionária ao não registrar sua aposta milionária. No entanto, para sua decepção, uma cópia das filmagens não foi disponibilizada, o que a motivou a buscar a Justiça para ter acesso a essa prova crucial. "Eu tive uma grande decepção no dia seguinte, foi muito difícil", desabafou Mara, expressando a angústia de ter tido a chance de mudar sua vida drasticamente escapar por um erro de registro.
A decisão do juiz Inácio Jário Queiroz de Albuquerque representa um avanço significativo para Mara Núbia em sua busca pela verdade e, quem sabe, pelo reconhecimento de seu prêmio. A obrigatoriedade da exibição das imagens pode fornecer elementos importantes para a instrução do processo, permitindo que a Justiça analise de forma mais completa o que realmente aconteceu naquele dia na Lotérica São Bento.
Para a Lotérica São Bento, a decisão judicial impõe um ônus de apresentar as gravações, o que pode corroborar a versão da empresária. Caso as imagens confirmem o erro no registro da aposta, a lotérica poderá ser responsabilizada, e a discussão sobre o pagamento do prêmio à Mara Núbia ganhará ainda mais força.
Este caso levanta importantes discussões sobre a responsabilidade das casas lotéricas no registro das apostas e a necessidade de sistemas eficientes para evitar erros que podem gerar prejuízos significativos aos apostadores. A expectativa é que a exibição das imagens das câmeras de segurança traga mais clareza para essa história e contribua para uma decisão judicial justa. Acompanharemos de perto os próximos capítulos dessa saga milionária na Paraíba.
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