Amazônia em Chamas: Degradação Florestal Dispara Mais de 300% em Menos de Dois Anos!
A situação da nossa Amazônia tá daquele jeito que faz a gente botar a mão na cabeça e pensar: "Meu Deus, o que tá acontecendo?". Um estudo fresquinho do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) jogou uns números na mesa que são um verdadeiro soco no estômago: a degradação florestal na Amazônia simplesmente explodiu num período curtíssimo, de menos de dois anos. Pra ser mais exato, saltou de 7.925 km² para uns assustadores 34.013 km². Isso representa um aumento de nada menos que 329% na degradação, um salto gigantesco! Pra ter uma ideia da gravidade, essa é a maior marca registrada desde que o Imazon começou a monitorar essa situação, lá em 2008. A degradação florestal na Amazônia atinge nível recorde, com aumento de 329% em menos de dois anos, segundo o Imazon. As queimadas são apontadas como o principal motor desse aumento alarmante.
É super importante a gente entender a diferença crucial entre degradação e desmatamento. Quando a gente fala em desmatamento, a parada é radical: a floresta some por completo, a vegetação é removida inteirinha, não sobra nada. Já a degradação florestal é uma perda mais sutil, porém igualmente perigosa, da cobertura vegetal. É como se a floresta ficasse mais "rala", mais fraca, com áreas de floresta densa dando lugar a áreas mais abertas e vulneráveis. E o que impulsionou esse aumento assustador da degradação, de acordo com o estudo do Imazon, foram as queimadas de proporções gigantescas que devastaram a região entre setembro e outubro do ano passado. O fogo fez um estrago colossal em áreas extensas da floresta amazônica. A diferença entre degradação e desmatamento é crucial para entender a dimensão do problema. As queimadas entre setembro e outubro foram determinantes para o aumento da degradação.
Se a gente der uma olhada no mapa da destruição, o estado do Pará foi o grande vilão no mês de março, sendo responsável por nada menos que 91% da degradação florestal, o que se traduz em uns 188 km² de floresta danificada. Depois na lista negra vêm o Maranhão e Roraima, ambos com uma fatia de 4% cada um, o que representa 9 km² e 8 km² de área degradada, respectivamente. O restante da degradação, uma parcela bem menor, infelizmente também aconteceu no Mato Grosso, com 1 km² (apenas 1%, mas ainda assim preocupante). O Pará liderou a degradação florestal em março, seguido por Maranhão e Roraima. O Mato Grosso também registrou degradação, embora em menor proporção.
Ainda bem que nem tudo é motivo para desespero nesse levantamento do Imazon. O mês de março, isoladamente, trouxe uma notícia um pouco mais animadora, com uma queda impressionante de 90% na degradação florestal em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em março do ano passado, a degradação tinha batido o recorde da série histórica, com nada menos que 2.120 km² de área afetada. Essa redução significativa em março pode ser um respiro e um sinal de que as ações de combate podem estar surtindo algum efeito, mas não apaga o estrago generalizado do período total analisado pelo estudo. A degradação florestal em março apresentou queda de 90% em relação ao ano anterior, um sinal positivo, mas que não reverte o quadro geral. O recorde de degradação em março do ano passado serve de alerta para a gravidade da situação.
Pra gente realmente ter uma dimensão da enormidade do problema, no ano passado, a área que pegou fogo em todo o Brasil ultrapassou a marca de 30,8 milhões de hectares! Isso representa um aumento assustador de 79% em relação ao ano de 2023. Os dados do MapBiomas, que consideram o ano inteiro, mostram que a área que virou cinza no Brasil foi maior do que toda a extensão da Itália. É uma área gigantesca de vegetação que se perdeu para as chamas, contribuindo significativamente tanto para o desmatamento quanto para essa degradação alarmante que o estudo do Imazon tão bem apontou. A área queimada no Brasil em 2024 teve aumento de 79% em relação a 2023, ultrapassando a área da Itália. As queimadas contribuem tanto para o desmatamento quanto para a degradação florestal.
A situação é extremamente preocupante porque essa degradação deixa a floresta muito mais vulnerável a novos incêndios e, consequentemente, ao desmatamento total. Uma área que já foi castigada pelo fogo ou que teve sua vegetação enfraquecida se torna um alvo muito mais fácil de ser desmatada para dar lugar a outras atividades, como a agropecuária. É como se fosse um ciclo vicioso perverso que a gente precisa urgentemente interromper para proteger a nossa Amazônia, que não é só nossa, mas um patrimônio de toda a humanidade e essencial para a manutenção do equilíbrio do planeta. A luta contra a destruição da floresta amazônica está longe de acabar e exige ações urgentes e coordenadas em todas as esferas. A degradação aumenta a vulnerabilidade da floresta a novos incêndios e ao desmatamento. A proteção da Amazônia é crucial para o equilíbrio ambiental global.