Enjoo na Gravidez: Sinal de Bebê Forte e Saudável? Estudo Canadense Traz Novidades
Olha só que descoberta curiosa e, para muitas grávidas, talvez até reconfortante, que pintou lá nas terras geladas do Canadá! Parece que aquele enjoo chato e persistente que atormenta muitas futuras mamães logo pela manhã pode ser, na real, um baita bom sinal. Uns pesquisadores canadenses superdedicados botaram a lupa em uma montanha de estudos já realizados e chegaram a uma conclusão pra lá de interessante: as mulheres que sofrem com as famosas náuseas e vômitos durante a gravidez apresentam uma probabilidade significativamente menor de sofrer um aborto espontâneo. E, pra completar a boa notícia, parece que elas ainda têm mais chances de dar à luz bebês maiores e mais saudáveis em comparação com aquelas sortudas (ou nem tanto?) que não passam por essa "tortura" matinal. O enjoo matinal na gravidez pode indicar menor risco de aborto e bebês mais saudáveis, segundo estudo canadense.
E a coisa não para por aí! A pesquisa sugere que o enjoo matinal também estaria curiosamente ligado a um índice menor de defeitos de nascimento nos bebês e a um desenvolvimento geral mais robusto e saudável dos pequenos durante a gestação. É quase como se aquele mal-estar inicial fosse um indicativo de que a gravidez está progredindo direitinho e o "pacotinho de alegria" está se desenvolvendo forte e cheio de saúde dentro da barriga da mamãe. Quem diria, né? Aquela sensação nada agradável que muitas vezes deixa a gente meio pra baixo e com vontade de ficar deitada o dia inteiro pode ser, na verdade, um sinal positivo de que tudo está nos trilhos com o futuro membro da família. O enjoo matinal também pode estar ligado a menor risco de defeitos de nascimento e melhor desenvolvimento fetal.
Para chegar a essa conclusão que pode trazer um certo alívio para muitas gestantes, os cientistas canadenses fizeram uma verdadeira força-tarefa investigativa, juntando e analisando minuciosamente os dados de nada menos que dez estudos diferentes que foram realizados em cinco países distintos entre os anos de 1992 e 2012. No total, eles debruçaram-se sobre as informações de uma amostra considerável de aproximadamente 850 mil mulheres grávidas! Uma quantidade impressionante de dados que confere um peso estatístico significativo e uma maior confiabilidade aos resultados alcançados pela pesquisa. A metanálise de dez estudos com 850 mil mulheres grávidas reforça a ligação entre enjoo e gestação saudável.
Uma das explicações mais plausíveis apontadas pelos pesquisadores para essa intrigante ligação entre o enjoo matinal e a saúde do bebê seria o aumento rápido e significativo de um hormônio pra lá de importante chamado gonadotropina coriônica humana (hCG), que é intensamente liberado pela placenta logo no início da gestação. Acredita-se que, juntamente com outros hormônios que ainda estão sendo alvo de investigações científicas, essa verdadeira "explosão" hormonal no organismo materno seria uma das principais causas do desconfortável enjoo matinal e, ao mesmo tempo, estaria diretamente associada a um desenvolvimento mais saudável e vigoroso do feto em seus estágios iniciais. É quase como se o corpo da mãe estivesse passando por um "upgrade" hormonal essencial que, apesar do desconforto transitório, traz benefícios importantes e duradouros para o bebê em formação. O aumento do hormônio hCG liberado pela placenta pode ser uma das causas do enjoo e do desenvolvimento saudável do feto.
Essa descoberta científica, sem dúvida alguma, deve trazer um certo alívio e uma nova perspectiva para muitas mulheres que sofrem intensamente com o enjoo matinal, um sintoma que, cá entre nós, atinge uma parcela considerável das gestantes – estima-se que até 85% das futuras mamães passem por essa experiência em algum momento da gravidez. Saber que essa sensação nada agradável, que muitas vezes nos deixa prostradas e com a energia lá embaixo, pode ser um sinal de que o bebê está bem, crescendo forte e se desenvolvendo de maneira saudável, pode mudar um pouco a forma de encarar esse período e trazer um mínimo de conforto em meio ao mal-estar persistente. Para muitas, pode ser como encontrar uma luz no fim do túnel do primeiro trimestre. A descoberta traz alívio para as gestantes que sofrem com enjoo, indicando um possível sinal de bem-estar do bebê.
Claro que essa nova perspectiva científica não significa, de forma alguma, que as mulheres grávidas que não sentem nenhum tipo de enjoo devam se preocupar excessivamente com a saúde de seus bebês. Cada gravidez é uma experiência única e individual, e a ausência de enjoo não é necessariamente um indicativo de que algo está errado ou de que a gestação não está progredindo bem. No entanto, para aquelas que estão sofrendo com as persistentes náuseas e os incômodos vômitos matinais, essa pesquisa traz uma luz no fim do túnel, mostrando que esse "sacrifício" inicial pode ter uma recompensa linda e valiosa lá na frente: um bebê mais saudável e, quem sabe, até um pouquinho mais esperto! A ciência, mais uma vez, nos presenteando com as curiosas e complexas conexões do nosso corpo humano e da maravilhosa jornada da gestação. A ausência de enjoo não é motivo de preocupação, mas a pesquisa traz conforto para quem sofre com o sintoma. A ciência revela as conexões complexas do corpo na gravidez.